23ª Feira Nacional de Artesanato movimentou cerca de R$ 90 milhões

Feria Nacional de Artesanato
Feria Nacional de Artesanato
A 23ª edição da Feira Nacional de Artesanato (23ª FNA) - realizada entre os dias 04 e 09 de dezembro, no Expominas, em Belo Horizonte -, gerou negócios da ordem de R$ 90 milhões para os artesãos. Este montante representa uma alta em torno de 5% ante o ano anterior quando registrou R$ 85 milhões em vendas. Segundo a realizadora da feira e presidente do Instituto Centro Cape (ICCAPE), Tânia Machado, a mudança na data da feira, passando de novembro para dezembro, impulsionou os negócios para os expositores. De acordo com dados da Vox Populi, o tíquete médio dos lojistas em 2012 foi de quase R$ 3,3 mil ante os R$ 3,6 mil do ano anterior. Por sua vez, o valor médio gasto pelo visitante apresentou alta, saltando de R$ 322,37 em 2011 para R$ 382,55 neste ano. Neste contexto, o expositor manteve os negócios em torno de R$ 13 mil. Durante o evento compareceram cerca de 150 compradores internacionais, os quais compraram cerca de US$ 1 milhão no local e deverão gerar outros US$ 25 milhões nos próximos 12 meses.

Dentre os compradores, 23 deles vieram através do Projeto Comprador, uma parceria do Instituto Centro Cape com a APEX - Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Abexa (Associação Brasileira de Exportação de Artesanato). Vieram lojistas dos Canadá, Estados Unidos, Holanda, Alemanha, França, Índia, Polônia, Peru e Inglaterra. Um termômetro com relação ao volume de negócios realizados pelos expositores foi a abertura da comercialização dos estandes para a 24ª Feira Nacional de Artesanato, que acontecerá entre os dias 03 e 08 de dezembro de 2013. Durante o evento foram postos à venda 611 estandes para a próxima edição e, destes, mais de 50% já foram comercializados. De acordo com Tânia Machado, os artesãos aprovaram a mudança no período de realização do evento e vão começar a se preparar, com volume e diversidade de produtos, para a edição de 2013, afirmou. Pelo quarto ano consecutivo a Feira Nacional de Artesanato realizou o projeto Carbono Neutro, que consiste em equilibrar por todo o monóxido de carbono emitido durante o evento. Neste ano, para compensar a emissão dos gases do efeito estufa, a compensação foi equivalente ao plantio de 150 árvores. Desde a 14ª edição a Feira Nacional de Artesanato realiza o programa Resíduo Zero, que tem como meta reciclar todos os materiais que foram produzidos durante o evento e que podem ser reutilizados em algum ponto da cadeia produtiva artesanal, transformando-os em novos produtos. Alguns artesãos já começaram a se inscrever, para terem os produtos avaliados, com o objetivo de participar do projeto Meu Primeiro Evento. Esta área, que é subsidiada, concentra cerca de 100 estandes e é dedicada aos artesãos que nunca participaram de um evento do setor e precisam de algum estímulo para conhecer o mercado e avaliar a receptividade dos produtos junto ao consumidor. Até o início de janeiro, o site www.feiranacionaldeartesanato.com.br contará com o mapa ilustrado do evento em 2D, totalmente segmentado, oferecendo diversos caminhos de busca para que o usuário consiga localizar o expositor e seus dados de acesso, assim como seus produtos de forma clara e didática até a próxima edição. “As pessoas que não puderam visitar a feira poderão conferir como foi e quais produtos estiveram disponíveis durante o evento. Esta inovação poderá gerar receita igual ou superior a do evento nos 12 meses seguintes”, projetou. Neste ano passaram pelos pavilhões do Centro de Exposições George Norman Kutova (Expominas) cerca de 175 mil pessoas nos seis dias de evento. Este volume de público foi cerca de 5% maior em comparação com o ano anterior. Os lojistas compareceram em peso ao evento. Apenas no primeiro dia foram cerca de 6 mil lojistas e nos dias seguintes, o volume ultrapassou a expectativa dos 10 mil. Fonte: Site da Feira Nacional de Artesanato

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