Mas o que define se uma peça é utilitária ou não? A sua utilidade, claro! Se você faz uma boneca e uma criança pode brincar com ela, esta é uma peça utilitária. Mas se você faz uma boneca que serve apenas de enfeite e que só de olhar ela quebra, então essa é uma peça empoeirável. Isso mesmo! Se uma peça não puder ser manuseada por ser muito frágil, por exemplo, esta é uma peça que só serve pra juntar poeira. Até porque qualquer manuseio pra limpeza pode destruí-la.
Peças utilitárias devem ter uma função específica, deve ter utilidade e deve ser resistente o suficiente para a manutenção da limpeza, higienização e conservação da aparência. Afinal, o que destaca o artesanato é a beleza de cada peça ser única, por mais que se façam outras parecidas. As peças utilitárias devem também atender a uma demanda. Um parafuso na ponta de um toquinho, por exemplo, pode se transformar em um abridor de garrafas super exclusivo e útil.
Outro aspecto a se considerar quando se projeta uma peça é a facilidade da sua limpeza e o nível de detalhes que essa peça vai ter. Produtos com muitas reentrâncias, muitas saliências, feitos com material que adere poeira ou que descasca a tinta facilmente são produtos que provavelmente você vai vender apenas uma vez. Afinal, nenhum cliente quer investir em uma peça descartável, não é?!
Então vamos considerar estes dois aspectos quando formos planejar nossas peças. A sua funcionalidade, a sua durabilidade e a facilidade de limpeza que a peça vai apresentar. Pense na importância de levar ao seu cliente peças que atendam às suas próprias necessidades. Essa empatia, essa capacidade de se colocar no lugar do seu cliente certamente vai render um bom aumento nas suas vendas. Até o próximo artigo!
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